quinta-feira, 17 de maio de 2018

...enquanto a historia da cidade segue seu caminho, o rosto foi se apagando...
Quanto mais buscava identidade, mais ao cenário se camuflou...
Acostumou-se a perambular sozinho, tendo as ruas como companhia.
Antes de tudo, sentiu-se traído, abandonado...
Aceitou toda a ofensa calado.
Quanto trastorno do passado, tanto ranço, muito se calou por tempo demais.
Quantos silêncios por conveniência?
Quantas repostas silenciadas?
Quanto se abandonou por edonismo?
Quanto se pode suportar do bruto cotidiano?
Quão longe chega o delírio urbano.
Caminhando entre as sombras e becos da cidade...
...sempre atraído pelas luzes e pelos neons.
a carne eterea, a pele fria,
mas o coração arde...
A CARNE QUE ABANDONAMOS NO ASFALTO...

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